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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Que se ouça o som...


 
Nívea Soares em POA, Marcha pra Jesus
  

















 "Posso ouvir o som das águas do rio de Deus que vem chegando
Posso ouvir o som da chuva que vem sobre a terra seca
Posso sentir o vento do Espírito sobre o vale de ossos secos
Posso sentir o tremor dos montes a ouvir a voz do Todo Poderoso
Nosso Deus...


           Aquele que era
           Aquele que é
          Aquele que há de vir" (Nívea Soares)

 

"Colossenses 1:13"
Foi assim que a Ministra de Louvor Nívea Sores fez sua abertura no evento Marcha pra Jesus, em Porto Alegre (20/11/2010).


Casualmente eu estava lá, mas não pude me conter, precisei ir lá em frente ao Palácio Piratini (p.s. eu nem sabia onde era, hehe), de onde iniciou o percurso e pude participar da marcha juntamente a muitos outros cristãos.

Foi muito BOMMMM! Benção de Deus!
Unimos nossas vozes para proclamar que Ele é Rei sobre aquela cidade, sobre o nosso governo e sobre nossas vidas!
Fiquei super feliz de poder ver e ouvir tão perto o som da Nívea que, pela graça de Deus, é um dos meus referenciais em termos de ministério!!! 

Foi um prazer participar, no ano que vem vamos de caravana!  
*A.Jociane

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um olhar sobre a Campanha da Telecom Italia Mobile – TIM

A sociedade está em constantes conflitos que geram mudanças de paradigmas e opiniões. modificações.  E o ser humano não é inerente a tais acontecimentos, pelo contrpario, é devido a suas mudanças que surgem novas necessidades ao ponto de vermos, a cada dia, mais e mais produtos que tentam encantar os consumidores e conquistá-los. Isso ocorre em todos os segmentos sociais e dá ao ser humano uma sensação de querer sentir-se livre para realizar suas escolhas como bem entender. Viver sem fronteiras é uma possibilidade que atrai a todos, pois garnte a liberdade que todos nós, individualmente, almejamos.  
É exatamente isso que a empresa Telecom Itália Móbile – TIM, uma operadora de telefonia móvel, desejou expressar essa “liberdade” desde que foi introduzida no Brasil em 1998. “Viver sem fronteiras” foi o slogan inicial que conquistou olhares de um público numeroso.
No ano de 2009, porém, a empresa trocou seu slogan para “Você, sem fronteiras”, com a perspectiva de destacara-se das demais telefonias e aumentar suas vendas. Para eles, o pronome “você” aproximaria o público do produto, traduzindo suposta intimidade entre os mesmos, pois concluiram que as estratégias do anio anterior mantinha relação mercantilista com o consumidor, estando em voga a concorrencia com demais mais e não a preferência. Haviam percebi uma significativa baixa em relação às vendas e resolveram modificar a imagem da empresa. Também percebe-se, através das críticas, que a empresa não conseguia transmitir credibilidade, pois muitos clientes tinham uma opinião negativa sobre ela e diziam que os planos da telefonia eram enganosos.
Para reposicionar a marca, foram criados três vídeos intitucionais. “Você, sem fronteiras” buscou interligar, estrategicamente, a comunicação com os atuais e futuros clientes, utilizando-se de fatos que geram reflexão e traduzem fronteiras caindo ao pó; reposicionar a marca no mercado iniciou com a ação “Mente sem fronteiras”. As barreiras sociais impostas quanto a questão de preconceito racial foram introduzidas à propaganda de uma forma inteligente.
Utilizaram a imagem de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA  que demonstra uma mudança social que foi marcante para o mundo; além disso, com o aparecimento da figura do Papa Bento XVI tendo seus sermões transmitidos via on-line, alguns dogma que a Igreja carregava foram diluídos com a aceitação da tecnologia pela religião (sem falar que houve um período que diziam que a televisão era um aparelho demoníaco).  O vídeo da proganda encerra com a frase “Toda banda-larga será inútil se a mente dor estreita”, deixando implícita a ideia de que aqueles que não tem mente estreita devem agir de uma forma que demostre sua posição, ou seja, quem tem um TIM tem mente aberta, acompanha as mudanças e está livre de preconceitos e dogmas.
Em anúncios, vemos frase de efeito como “Alguma coisa está acontecendo” e o slogan “É tempo de mente sem fronteiras” aparece acompanhados de casais de etnias diferentes e de mesmo sexo, fazendo o leitor se engajar nestas atualizações que perpassam o tempo e que precisam ser acompanhadas. Falando sobre respeito às diferenças, a Tim fez uma campanha alusiva a pessoas com deficiencias na fala (gagos) “Fa-fale ma-mais, pa-pague menos”, isso demonstra que procura atingir todas as camadas sociais. Alguns esteriótipos também são utilizados como o de um pai zeloso empinando pipa com o filho, dentre tantas outras, também são é uma estratégia.
As camanhas tem geralmente um carater persuasivo, tentando atingir o público no campo da emoções, para que percebem que esta seria a melhor escolha, pois há uma identificação com o produto.
Esta mudança ocorreu em março de 2009, portanto ainda não há como dizer se, em números, foi um investimento lucrativo, porém, é inegável que a empresa investe muito em publicidade; a busca por transparer ser um produto atual inovador são grande características da TIM. Embora hajam críticos, a empresa não os friza em mídia e houve uma mudança interna que fez com que reelaborassem e revessem  planos e promoções para conquistar a credibilidade dos clientes.

By A.Jociane

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Opinião Pública: conquista do homem social

O ser humano é considerado como animal racional, ou seja, movido pela razão e não por meros instintos, capaz de pensar, agir, analisar, escolher, conforme preceitos apresentados e cultivados por ele ao longo de suas experiências de vida. Desta forma, construímos nossas ideias e, através das várias formas de comunicação que temos acesso, difundimos nossas opiniões. Interessante analisar como é prático difundir, em nosso dias, aquilo que pensamos utilizando as ferramentas da internet como blog, msn, orkut e o famoso twiter, onde aqueles que aceitam as opiniões de pessoas que julgam influentes para si, torna-se seguidor de opiniões; todos sentem-se livres para falar o que quiserem.
Desde os tempos mais remotos se fala sobre esta forma de poder que o homem adquiriu: a liberdade. Um exemplo disso é o discurso da Bíblia, um livro milenar analisado de forma histórica e religiosa, que confere a um ser superior – neste caso Deus – a responsabilidade de entregar ao homem o livre arbítrio, ou seja, relações religiosas são pautadas em conceito de liberdade do homem; outro exemplo – o qual também já vem sendo teoricizado há muitos anos, desde os filósofos da antiguidade e que inclusive possui maior aceitação em nossa era moderna – é o de que a liberdade do homem se dá mediante os conhecimentos adquiridos através dos estudos da ciência e da razão, visto que o conhecimento válido hoje é o cientificamente comprovado.
A busca por uma forma de explicar todos os fenômenos humanos, as teorias que surgem ao longo das décadas, desde Platão até os internautas, nada mais são do que uma forma de expressar, verbalizar e propagar formas de pensar, verdades pessoais que se tornam comuns ou não, dependendo da aceitação dos receptores. O mundo não é feito de grandes teóricos, mas são suas teorias que interligam a sociedade; nós, como seres ativos e pensantes, apoiarmos e seguirmos inúmeros conceitos propostos e, automaticamente, auxiliamos para que estes se solidifiquem.
No entanto, nem sempre foi assim. Houve uma época em que ideologias eram impostas, e a liberdade era pra privilégio de poucos. Tempos em que os chamados “rebeldes”, devido a insubmissão e desobediência, eram sujeitos à severas punições mediante o não cumprimento de algumas regras; e isso não remete a um passado muito distante e longínquo, ainda existem países em regimes autoritários onde está explícita a posição dos líderes em não aceitar nenhuma forma de contradição ou para a dissidência. O caso da escravidão pode ser perfeitamente enquadrado nesta discussão, pois trata de indivíduos arrancados de seu meio para um outro onde passaram a ser considerados como animais sem alma e, portanto, sem valor. Nestas circunstâncias, certamente existam pessoas com opiniões contrárias às apresentadas por quem detém o poder, porém tornar público seus pensamentos implica em arriscar, inclusive, a própria vida.
Consideramos que um país livre e democrático garanta aos seus cidadãos o direito à liberdade de expressão e a tomada de decisões sem forma alguma de imposição. Atualmente, após um passado cruel e vergonhoso, a República Federativa do Brasil tem, em sua política organizacional, leis que asseguram aos brasileiros esta liberdade de escolha, o que nos permite optar pelo partido que queiramos apoiar, o time que queiramos torcer, as ideologias e filosofias que defenderemos. Porém, é hipocrisia dizer “eu faço o que quiser porque sou livre e dono do meu próprio nariz”, pois até mesmo quem atenta contra a própria vida e não conseguem concluir um suicídio, está sujeito a responder por seu crime, então não somos donos verdadeiramente nem de nós mesmos, pensando por este ângulo.
Segundo POYARES (1974), nossa liberdade é limitada a uma série de elementos que determinam até onde podemos ir, um conjunto de leis éticas e morais, construídas a partir de nossas vivências, relação com o meio onde estamos inseridos as quais permeiam nossas ações. Somos multidependentes, produtos de uma interação calcificada e intensa com a sociedade e as decisões tomadas individualmente afetam o coletivo, ou seja, o resultado das ações de uma pessoa influencia e interfere, de forma positiva ou negativa, no modo de vida daqueles que participam do seu ciclo de convivência. Direta ou indiretamente dependemos dos outros, por vezes para nos apoiar e outras para servir de comparação.
O homem não está solto no universo, cada um de nós está inserido em um contexto de realidade que, dentre tantos outros fatores, devem ser considerados ao pensarmos em Opinião Pública. [...]
*Trecho de um artigo que fiz pra disciplina "Teorias da Opinião Pública"

sábado, 16 de outubro de 2010

Como assim, mundo sem fronteiras?

“Viver sem fronteiras" é algo que certamente encanta as pessoas e esta possibilidade é diariamente veiculada na mídia através das inúmeras propagandas acerca de produtos dotados de tecnologias avançadas, invenções capazes de nos levar a um livre e imediato acesso à informação. Pode-se saber sobre o que ocorre em todo o mundo em uma fração de segundos. “Muros caíram”.
Foram grandes os benefícios vindos junto da evolução tecnológica, porém é crescente a desvalorização de muitas regras necessárias para o bom convívio entre todos. O resultado disso é a inversão de valores morais e éticos promovida pela presença abusiva da mídia que, infelizmente, tem prevalecido sobre os velhos e sábios ensinamentos. Embora o ser humano tenha o livre arbítrio, limites são precisos.
Enquanto muitos escolhem permanecer passivos diante os absurdos produzidos por aqueles que cultuam a liberdade exagerada e descabida, o jornal Zero Hora publica, no dia 1º de maio de 2008, “Um mundo sem fronteiras”, de Martha Medeiros, uma verdadeira denuncia à ausência de limites que vêm se tornando uma das grandes patologias da sociedade. Que atitude louvável a desta cronista!
De forma irônica e com um sarcasmo único, a autora expõe as conseqüências de vivermos “sem fronteiras” bem como os resultados obtidos a partir de uma liberdade fajuta moldada conforme os padrões da mídia, iludindo os indivíduos fazendo-os pensar que cada um pode fazer o que quiser; situações que deturpam a sociedade fazendo-a assumir um caráter caótico por supervalorizar o ato de transgredir.
Em sua abordagem, Martha faz uma crítica à tendência de mascarar sentimentos e expor os demais utilizando as ferramentas da internet e menciona, ainda, a corrida desenfreada em busca de um corpo perfeito, o que faz com que tantos sintam-se submetidos a “injetar toxinas” em prol de uma beleza inatingível. Conforme Martha, a liberdade apresentada é uma ilusão que faz com o que as pessoas sintam-se impulsionadas a agir sem pensar.
Martha escreve como quem tira as vendas dos olhos alheios e, fazendo um paralelo entre os anos passados e os atuais, faz referência às drásticas mudanças sócio-comportamentais que transformaram o mundo em uma espécie de “supermercado” livre, onde tudo está à disposição para compra, onde não há censura nem tão pouco análise entre certo ou errado e, além disso, confunde-se a liberdade que temos de nos expressar com a falta de educação.
Como na maioria de seus textos, esta porto-alegrense, uma das maiores cronistas do Brasil, traz uma forte crítica ao comportamento assumido pelos indivíduos. É inevitável ler sua obra e não realizar uma análise interna. Certamente, mediante os apontamentos de Martha Medeiros, muitos leitores desejarão reconstruir alguns muros outrora derrubados, afinal os limites são a garantia do bom andamento da sociedade, do respeito entre os cidadãos. Vale perguntar-se: até que ponto é válido viver em um mundo sem fronteiras?
By Andréia Jociane Pinheiro

Musicalização na Educação Infantil e Séries Iniciais

"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes". 
Realizar atividades utilizando som, ritmos, música, histórias cantadas, ludicidade auxilia no desenvolvimento do ser-humano em vários aspectos tais como: socialização, alfabetização, inteligência, criatividade, expressividade, coordenação motora ampla e fina, percepção sonora e espacial, raciocínio lógico e concentração, desinibição, afetividade, auto-afirmação, equilíbrio, confiança, fluência, originabilidade, despertando mais sensibilidade.
                Embora as preferências musicais se modifiquem ao longo dos anos, o processo de Musicalização tem seu início ainda no útero, quando o bebê sente as batidas ritmadas do coração da mãe, logo mais, com o desenvolvimento da audição, consegue ouvir a voz da progenitora e dos demais como se fossem sussurros. O Neurologista Mauro Muszat afirma que “A Partir dede dois meses o feto já está sensível a sons exteriores, aos quatro, pode reagir à determinada composição chutando a barriga da mão. A música ativa a área sensorial do cérebro; uma melodia pode despertar associações com a visão e o olfato – um fenômeno conhecido como sinestesia.” Dos quatro aos 10 anos “a música passa a sensibilizar mais áreas do cérebro ligadas ao desenvolvimento motor. Ritmos dançantes tornam-se os preferidos” (Veja 2009, 20 de maio, p. 122).
                Estamos imersos em um universo de sons e cabe aos professores e educadores, possibilitar aos alunos experiências que lhes permitam aguçar este sentido musical, despertar-lhes a emoção através do ouvir, falar, sentir, cheirar, ver. Os professores de educação infantil têm uma responsabilidade imensa na formação de seus alunos, visto que, na maioria das vezes, as crianças permanecem mais tempo com o professor do que com os próprios pais e, não obstante, até os cinco anos de idade, o ser humano está no auge de seu desenvolvimento cerebral. Este é o período das grandes descobertas e é importante que pais e escola incentivem seus pequeninos para elas aconteçam de fato. 
                Vigotskty dizia que “quanto mais rica a experiência humana, tanto maior será o material disponível para a imaginação e a criatividade", ou seja, quanto mais propiciarmos o contato com situações diferentes, maior será o desenvolvimento do ser e, consequentemente, maior o seu desempenho, autonomia e capacidade para criar. Isso é extremamente válido se pensarmos que nossos alunos estão iniciando construção do conhecimento e, embora as construções necessitem de bases sólidas, haverá constantemente desconstruções para que novos conceitos sejam anexados as suas vidas, formando sua individualidade.
                A educação infantil e o ensino fundamental obtêm maior sucesso ao se valer do brincar, da ludicidade, do imaginar, do criar, do experimentar, do permitir e do conhecer. Herbert Gardner, o autor da teoria das sete inteligências, dentre elas, a musical, afirmou que "Sempre que você consegue que as pessoas riam, elas estão ouvindo e você pode dizer praticamente qualquer coisa a elas" e, se diz isso em relação às pessoas, quem dirá aos nossos futuros adultos (!). O riso é uma espécie de portal para aceitação do conhecimento. Quando ele está presente, remete à felicidade, ao bem estar, à vida e a oportunidade selecionar suas preferências, pois se ela ri durante uma brincadeira, é porque gostou, se não ri, é porque não é uma de suas brincadeiras favoritas. O desenvolvimento das preferências dá-se a partir das experimentações.
                Hoje há um vasto estudo referente ao ensino/aprendizagem, muitas teorias e ideologias diferentes, todas com valor e peso individuais para que a escola faça seu trabalho da forma que mais se adéque à realidade em que está inserida. Contudo, às vezes mesmo sem perceber, passa a repetir as formas tradicionais, as mesmas cantigas, as mesmas brincadeiras e atividades. Não é errado repetir experiências que deram certo, mas também não procede estacionar por aí. A Educação é mágica. Em suas mãos estão muitos poderes que precisamos usar para atrair os olhares e a atenção de todos que se envolvem com ela.
 “O corpo é o primeiro livro que devemos descobrir; por isso, é preciso reaprender a linguagem do amor, das coisas belas e das coisas boas, para que o corpo se levante e se disponha a lutar.” (Ruben Alves)
Sabemos da importância de estimular as crianças para que se desenvolvam em sua totalidade e, infelizmente, muitos de nossos alunos são oriundos de lares desestruturados, com poucas palavras de incentivo e encorajamentos sendo ainda predominante a ideia de e auto-depreciação incapacidade intelectual nas famílias com baixo grau de escolaridade.
É difícil que pais com uma renda financeira baixa tenham condições de oferecer a seus filhos cursos na área musical e muitos crescem pensando que não sabem nada sobre a música. Na realidade, podem não saber teoricamente, porém melodia, harmonia e ritmo estão em toda parte. Tanto em uma orquestra quanto num aplauso, seja em uma banda ou no pular corda, o ritmo está presente.
Daí a impórtaobjetivo principal fazer com que a criança perceba-se como ser dotado de capacidade e de talento, pois não nascemos sabendo tudo, mas podemos aprender mediante nosso esforço e as oportunidades que nos são ofertadas, além disso, conforme o PCN-Arte (2000, p.51):
[a arte] pode ser observada [...] na música dos puxadores de rede, nas ladainhas entoadas por tapeceiras tradicionais, [...] nos pregões de vendedores [...] O incentivo à curiosidade pela manifestação artística de diferentes culturas [...] pode despertar no aluno o interesse por valores diferentes dos seus [...] possibilitando [...] reconhecer em si e valorizar no outro a capacidade artística de manifestar-se na diversidade.

Quando falamos em Musicalização, estamos envolvendo uma série de conceitos. Antes de cantar uma música, ler partituras e aprender a tocar algum instrumento, é preciso que se trabalhe com o ritmo e coordenação e a percussão corporal é uma técnica utilizada para desenvolver estas habilidades. Com a RitMus, em especial, buscamos fazer com que os alunos descubram este grande instrumento que possuem: o corpo como um todo, como possibilidade de criação, integração e interação consigo mesmo, com o meio e com o outro a fim de que as crianças se apaixonem pela música e, a partir daí, queiram saber mais sobre ela e sintam-se capazes de produzi-la e reproduzi-la de forma desinibida, longe do medo e outras barreiras que impedem de expressarem-se frente a outrem.
Por meio da Arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada”. (BARBOSA. Ana Mae, 2003, p.18)
Hora do Conto e momentos reservados para despertar o sentido de sonoridade devem ser vistos como estratégia de construção do conhecimento. Quando a criança se descobre como participante de um mundo cheio de imaginação, de sons e de melodias, aguça seus sentidos de forma divertida.
                Todos os professores reservam algum momento do dia para cantigas, mas quantos sabem quão grande é importância disto? E é por este motivo, em anexo, constam dois artigos, o primeiro produzido por Lígia Karina Meneghetti Chiarelli, em seu Curso de Especialização em Psicopedagogia no Instituto Catarinense de Pós-Graduação, e o segundo é “O Funcionamento do Sistema Nervoso Central na Musicalização, Alternativas Psicopedagógicas Para a Alfabetização”, de Célia Cecília Krepsky e Sidirley de Jesus Barreto.
Como diz Dewei, “Educar significa encher as coisas de Significados”. Portanto, vamos significar (!). Certamente os conceitos expostos serão grandes motivadores na arte da musicalização.
Abraços a todos... Andréia Jociane Pinheiro